30/08/2007

O silêncio.... o beijo ... o amor



Segue-se pela alma, um grito crescente no pensamento e cai na noite escura.
Como o tempo, fica alí, parado, suspenso no infinito de um único momento, onde o compasso descompassado do som das batidas do coração ecoa, no infinito finito da alma escura, obscura.
O silêncio, este háaa, o silencio, responde na ausência da voz.
Não é preciso de muito para que se cale minha alma, é necessário sim, de apenas um encanto, um instante, uma palavra mesmo não dita, o som da voz, o beijo que sele o corpo que entenda a ausência do corpo a renúncia, o segredo, o medo a necessidade ....
do toque,
do beijo,
do cheiro,
do medo,
o amor.





Criar um amor é mais fácil do que encontra-lo, assim como um beijo roubado vale muito mais do que um consentido. É natural vermos pessoas diariamente a trocarem de paixões, amarem descontroladamente, e reconstruírem a vida como se aquele amor que outrora era infinito no momento já não passa de lembrança.
Hoje vendo um noticiário num canal televisivo qualquer, duas psicólogas discutiam os tipos de amores, a vida privada das pessoas em aberto para todos.

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